domingo, dezembro 1, 2024
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    5 coisas para considerar antes de fazer sexo sem proteção

    Lembre-se sempre de que não há nada mais precioso na sua vida do que sua saúde. E quando falamos sobre comportamentos promíscuos e sexo sem proteção, uma única decisão errada pode simplesmente mudar sua vida para sempre!

    A busca desenfreada pelo prazer imediato, muito comum hoje em dia, pode distorcer sua noção de autopreservação quando o assunto é sexo seguro. Chega a ser triste, mas muitos homens e mulheres se preocupam apenas com uma gravidez indesejada quando fazem sexo desprotegido.

    Vivemos em uma época em que as pessoas brincam de “roleta russa” quando se envolvem sexualmente (sem proteção) com um ou vários parceiros indiscriminadamente. E não estamos julgando ninguém ou sendo moralistas aqui, apenas fazendo uma constatação (é só uma questão de saúde).

    Se você realmente preocupa-se com sua saúde, saiba que o uso de preservativos ainda é a melhor solução para evitar doenças sexualmente transmissíveis e uma gravidez indesejada. Reforçando aqui o fato, aparentemente negligenciado por muitos, de que estas DSTs podem causar problemas terríveis a você e até serem fatais.

    Diante das considerações feitas até agora, destacamos 5 coisas que você deve considerar antes de fazer sexo sem proteção com seu parceiro:

    1. Você tem conhecimento sobre o passado sexual do dele?

    Se vocês se conhecem há pouco tempo ou não têm conhecimento sobre o passado sexual um do outro, é altamente recomendável que façam o uso de preservativos.

    O fato de vocês terem frequentado o mesmo bar durante muito tempo ou até terem amigos em comum, não significa que sabem o que aconteceu na vida de cada um até o momento em que decidiram se relacionar.

    Em alguns casos a situação é ainda mais crítica, pois um ou os dois parceiros já sabem sobre os comportamentos promíscuos do outro e, ainda assim, decidem fazer sexo sem preservativos.

    2. Você e seu parceiro já fizeram todos os exames de saúde?

    É perfeitamente justificável que vocês queriam fazer sexo sem proteção, mas qual é o problema de fazerem todos os testes de DSTs antes de darem o próximo passo?!

    Se você tomou os devidos cuidados até agora no seu relacionamento e acha que vocês podem partir para o sexo desprotegido, converse abertamente com o seu parceiro sobre a necessidade de realizarem todos os exames necessários.

    3. Você e seu parceiro usam ou já foram usuários de drogas injetáveis?

    Não há muito o que dizer aqui. É amplamente sabido por todos que o uso de drogas injetáveis aumenta significativamente o risco de contrair DSTs.

    Se for o seu caso ou de seu parceiro, o uso de preservativos é imprescindível até que façam exames de saúde e descubram que está tudo bem.

    4. Seu parceiro e você têm uma noção clara sobre o perigo que as DSTs representam? Se sim, isto se manifesta só por meio de palavras ou por comportamentos “seguros” também?

    Vocês já conversaram seriamente sobre o assunto? Quando fala sobre isto com seu parceiro, ele demonstra que leva a sério ou simplesmente muda de conversa? Ele já deu alguma demonstração de que se preocupa com DSTs? Os comportamentos observáveis dele indicam que ele sempre se cuidou?

    As respostas podem dizer muito sobre como foi o histórico sexual de seu parceiro. E independentemente das respostas, até que não apresentem todos os exames de saúde um para o outro, não deveriam praticar sexo sem proteção.

    5. Você e seu parceiro pensam em ter filhos agora?

    Por último, mas não menos importante, vem a questão de uma gravidez indesejada. Lembrando que não é a única preocupação que vocês devem ter quando fazem sexo desprotegido, apesar de ser o que acontece muito hoje em dia (tragicamente).

    Observações finais:

    – Note que abordamos o assunto considerando que você tem um parceiro com o qual se relaciona há algum tempo. No caso do sexo casual, não há o que se discutir, o uso de preservativos é imprescindível;

    – Se você não se preocupa com sua própria saúde quando o assunto é sexo desprotegido, saiba que é importante ter alguma responsabilidade com a saúde do seu parceiro (e vice-versa). Doenças sexualmente transmissíveis a gente pega, mas transmite também (só para lembrar);

    Uma última reflexão: você pode fazer o que quiser da sua vida e ninguém tem o direito de interferir, mas é importante que tenha a exata noção de que todas as nossas ações geram algum tipo de consequência na vida (positiva ou negativa).

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